Antes de migrar relatórios para dashboards ou acionar algoritmos de IA, a empresa precisa garantir que seus dados sejam confiáveis, protegidos e bem-governados. Nesta aula avançada você aprenderá como a governança corporativa sustenta a governança de dados, conhecerá as melhores práticas atuais, compreenderá a diferença entre dados transacionais (OLTP) e analíticos (OLAP) e, por fim, verá um exemplo completo de modelagem relacional aplicável a um ERP de médio porte.
A governança corporativa define princípios, estruturas e processos que alinham interesses de acionistas, diretoria e partes interessadas, assegurando transparência, responsabilidade e equidade12. Quando estendida ao domínio da informação, ela orienta quem decide o quê, com base em quais dados.
Governança de dados é o conjunto de políticas, papéis, processos e ferramentas que garante qualidade, segurança, disponibilidade e conformidade dos dados ao longo de todo o ciclo de vida34. Programas maduros incluem:
Insight: organizações que adotam frameworks estruturados como DAMA-DMBOK, DGI ou COBIT reduzem em até 30% o retrabalho causado por dados inconsistentes9.
| Pilar | Boas práticas recomendadas | Benefícios principais |
|---|---|---|
| Pessoas | Definir ownership claro; empoderar stewards; criar cultura data-driven5 | Responsabilidade e agilidade em correções |
| Processos | Workflow de qualidade, autorização, versionamento e arquivamento10 | Dados íntegros e auditáveis |
| Tecnologia | Automatizar lineage, mascaramento e metadados; adotar ferramentas unificadas de governo11 | Escalabilidade e redução de risco |
| Compliance | Mapear regulamentos (LGPD, GDPR) e implementar privacy-by-design1213 | Evita sanções e fortalece reputação |
Dica prática: aplique a regra “Conheça-Organize-Mantenha” — conhecer todos os ativos, organizar em taxonomias e manter políticas ao longo do ciclo de vida6.